O Tarot e o Futuro

imagem: vista aérea de um parque com diversas trilhas
O FUTURO: eis uma grande incógnita que nos provoca ansiedade, esperança e medo. Quantas perguntas nos acomete, não é mesmo? Nós desejamos que todas as coisas caminhem bem, e na medida do possível fazemos a nossa parte para isso. E quando olhamos para frente, surgem perguntas de todos os tipos.

O que vai acontecer no seu dia amanhã? Quais serão as adversidades que se apresentarão ainda esse ano? Daqui quantos anos você verá partir sua mãe ou seu pai? Seriam tantas as perguntas! 

Mas será que nós queremos realmente saber nosso futuro?

O Tarot é frequentemente associado a palavras como “jogo”, “adivinhação”, etc. Não quero entrar em discussões de métodos utilizados por outros profissionais, prefiro esclarecer sobre meu ponto de vista e minha forma de trabalho.

Imagem: close no sorriso de uma pessoa; há um pedacinho de alface entre dois de seus dentes.
No Tarot Terapia, temos a premissa de olhar para o Tarot como se olha para um espelho. Você termina de almoçar na praça de alimentação e passa no banheiro para lavar as mãos. Ao sorrir na frente do espelho, percebe que tem um pedacinho de alface entre os dentes. Por sorte ninguém tinha notado! Nota também que o cabelo está bagunçado, então dá aquela ajeitada. A correria do cotidiano não nos permite monitorar como estamos organizando nossas energias, como nos posicionamos diante de pessoas conhecidas e desconhecidas, como investimos esforços para encarar adversidades. Na perspectiva do espelho, o Tarot nos permite olhar dentro de nós de uma forma poderosa!

Mas não há nenhum vislumbre do futuro através do Tarot?

Imagem: Tomateiros plantados em dois vasos de barro
Quando você planta uma semente de tomate, que tipo de planta espera ver nascer? Claro que o fato de plantar a semente não garante que o tomateiro cresça, existem outras condições necessárias, mas obviamente não vai nascer manjericão da semente de tomate. Se cavarmos uma vala de um ponto mais alto do terreno para outro mais baixo, quando vier a chuva, podemos prever que a água desça pela vala, chegando ao ponto desejado. Assim é também a nossa vida: de acordo como estão organizadas as nossas energias – e nisso se incluem nossos hábitos, nossas atitudes, o cenário que estamos, entre vários fatores – podemos prever consequências possíveis. Se acreditamos em nosso livre arbítrio, não deveríamos desejar ver o futuro, mas estar inteiramente no momento presente e fazer o nosso melhor.

Imagem: Carta "O Eremita" do Tarot de Rider Waite. Um homem idoso, em pé, com uma túnica com capuz, cobrindo da cabeça aos pés. Segura uma lamparina na mão direita e um cajado na mão esquerda.
Quando uma pessoa toma a decisão de procurar um(a) tarólogo(a), por vezes tem dificuldade de elaborar as perguntas que faria na consulta. As perguntas são oriundas de inquietações dessa pessoa, e provavelmente lhe faria bem ouvir que algo dará certo. É a tarefa do(a) tarólogo(a) ajudar a elaborar as perguntas mais adequadas para chegar a uma imagem do presente, para que assim a pessoa possa tomar as melhores decisões e chegar a um bom resultado.

Em breve quero escrever uma reflexão sobre o futuro: será que ele existe de verdade?

Obrigado pela leitura!

Tabuh Tavares


Nem sempre ficamos com o grande amor de nossas vidas (e tudo bem)

Descrição da imagem: Em uma rua, um homem e uma mulher com roupas escuras estão de costas um para o outro, cada um segurando seu guarda-chuva.

Acredito em um grande amor.
Falo e paquero como se não acreditasse.
Não tenho expectativas frívolas de amor romântico. Não imagino que eu vá me apaixonar perdidamente por alguém. Sou uma daquelas pessoas raras, possivelmente um pouco cínicas devido à experiência vivida, que de fato curte a cultura dos encontros sexuais casuais e gosta de viver em uma época em que a monogamia não é necessariamente a regra generalizada.
Mas acredito no grande amor, porque já tive isso.
Já tive aquele amor imenso. O amor que consome tudo. O amor do tipo "não acredito que isto existe na esfera física deste planeta".
O tipo de amor que explode em um fogo incontrolável, depois vira brasas ardentes e continua a arder quentinho e confortável por anos. O tipo de amor sobre o qual se escrevem romances e compõem sinfonias. O tipo de amor que lhe ensina mais do que você jamais pensou que pudesse aprender e lhe devolve infinitamente mais do que tira de você.
É o amor do tipo "o grande amor de sua vida".
E acredita em mim, esse amor funciona assim:
Se você tem sorte, você conhece o amor de sua vida. Você tem a chance de ficar com ele, aprender com ele, entregar-se inteiramente a ele e deixar que sua influência o transforme de maneiras insondáveis. É uma experiência diferente de qualquer outra coisa que podemos ter neste mundo.
Mas o que os contos de fadas não nos dizem é o seguinte: às vezes conhecemos o amor de nossa vida, mas não podemos ficar com ele.
Não podemos nos casar com a pessoa, passar nossa vida ao seu lado, segurar sua mão no seu leito de morte depois de uma vida vivida bem e vivida juntos.
Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque, no mundo real, o amor não conquista tudo. Ele não resolve diferenças irreparáveis, não triunfa sobre doenças, não lança uma ponte sobre divergências religiosas e não nos salva de nós mesmos quando nos corrompemos.
Nem sempre conseguimos ficar com o amor de nossa vida, porque às vezes o amor não é tudo que existe.
Às vezes você quer uma casinha no campo com três filhos e ele quer uma vida profissional agitada na cidade. Às vezes você tem um mundão inteiro para explorar e ele tem medo de sair de seu próprio quintal. Às vezes você tem sonhos maiores que os de seu amor.
Às vezes a coisa mais generosa e amorosa que você pode fazer é deixar seu amor ir embora.
Outras vezes, você não tem escolha.
Mas há outra coisa que as pessoas não lhe dizem sobre encontrar o grande amor de sua vida: o fato de você não passar o resto de sua vida com essa pessoa não diminui a importância dela.
Algumas pessoas você pode amar mais em um ano do que poderia amar outras pessoas em 50 anos. Algumas pessoas podem lhe ensinar mais em um único dia que outras poderiam lhe ensinar durante uma vida inteira.
Algumas pessoas entram em nossa vida apenas por um período específico, mas têm um impacto que ninguém mais jamais poderá igualar ou substituir.
E como podemos deixar de chamar essas pessoas de qualquer outra coisa senão o grande amor de nossa vida?
Quem somos nós para minimizar sua importância, reescrever suas memórias, alterar as maneiras em que elas nos mudaram para melhor, apenas porque acabamos seguindo caminhos diferentes?
Quem somos nós para decidir que precisamos a todo custo substituí-las - encontrar um amor maior, melhor, mais forte, mais apaixonado que possamos agarrar por toda a vida?
Quem sabe devemos simplesmente sentir gratidão por termos podido conhecer essa pessoa, em primeiro lugar.
Por ter tido a oportunidade de amá-la. Ter podido aprender com ela. Porque nossas vidas puderam crescer e florescer porque a conhecemos.
Conhecer o grande amor de sua vida e deixá-lo ir embora não precisa ser a maior tragédia de sua vida.
Se você permitir, pode ser sua maior bênção.
Afinal, algumas pessoas nunca chegam a conhecer seu grande amor.


Texto de Heidi Priebe, publicado originalmente em HuffPost US, traduzido do inglês para o português e publicado em HuffPost Brasil

Tarot: ferramenta de autoconhecimento

Descrição: Cartas de Tarot espalhadas, de forma aleatória, umas sobre as outras
Tarot Rider Waite
Em consultas simples a pessoas conhecidas, que não sabiam que eu estudo, consulto e interpreto Tarot (também escrito como Tarô), com frequência me deparei com pessoas que revelam uma opinião limitada a respeito deste oráculo tão rico e cheio de significados. Muitas vezes, tais associações são acompanhadas de temor, afinal no senso comum o Tarot é profundamente ligado a adivinhações. Além disso, pessoas de várias tendências espiritualistas e/ou religiosas associam a consulta ao Tarot a outras crenças. Quem nunca viu um cartaz na rua dizendo: “Mãe Fulana, consulto tarot, trago seu amor em três dias”?

Descrição: seis cartazes iguais estão colados em um armário no meio de um calçadão em paisagem urbana. Neles pode-se ler: "Tarô cartomante, amarração amorosa, trago a pessoa amada, faço e desfaço trabalhos" e os telefones de contato
Cartazes colados na rua: muitas vezes
o Tarot é associado a outras crenças
Eu jamais questionaria a abordagem de nenhuma pessoa que consulta o Tarot. No entanto, cabe agora posicionar-me neste universo tão amplo. Antes disso, pretendo esclarecer dois aspectos:

1. Existem vários tipos de Tarot. Em uma rápida busca na internet, em lojas especializadas ou mesmo em grandes livrarias, você encontrará uma incontável variedade de carteados: Tarot cigano, Tarot das bruxas, Tarot de Marselha, Tarot dos anjos, Tarot egípcio...

2. Existem várias abordagens de Tarot. Algumas são associadas a crenças espiritualistas, como a umbanda, o candomblé. Algumas pessoas são consideradas pelas suas respectivas crenças como instrumentos de comunicação e intermediação entre o plano espiritual em que estamos e outros planos paralelos, e as cartas podem ser utilizadas como linguagem comunicativa. Explicar tais abordagens, neste momento, seria inútil, porque eu não tenho propriedade para falar de crenças que não são minhas.

Mas então, qual seria a nossa abordagem e que tipo de Tarot utilizaremos?

Minha abordagem é essencialmente terapêutica.

A palavra “Terapia” vem do grego: θεραπεία – do verbo therapeúo, e significa "tratar” ou “prestar cuidados". Está imediatamente associada à psicoterapia, mas a psicologia não é a única que oferece métodos terapêuticos.

Espera-se a construção de uma relação terapêutica (não psicoterapêutica, já falamos sobre isso) entre as duas pessoas, que pode se estender por diversas consultas, com periodicidade estabelecida ou não, mas ainda que eu esteja com um(a) cliente ou paciente que só pretende passar por uma única sessão, todas as características de uma abordagem terapêutica devem ser preservadas.

Carta "O Sol" do
Tarot Rider Waite
Embora eu tenha as minhas crenças religiosas, elas não são determinantes no meu método de consulta ao Tarot. Não existe um ritual associado: somos apenas duas pessoas, um lugar silencioso, celulares desligados, as cartas e nada mais.


Para alcançar tais objetivos, faço uso do Tarot Rider Waite, uma variação do Tarot de Marselha. 


Quer saber mais? 








Fonte das imagens desta postagem:
https://i.ytimg.com/vi/UEOGOSeBQu0/maxresdefault.jpg 
http://correio.rac.com.br/_midias/jpg/2015/09/11/taro-5931579.jpg
http://www.equilibrioemocionalemfoco.com.br/files/2015/01/terapia1.jpg

O que é a Terapia Espiritualista



Para explicar de forma sucinta do que se trata a Terapia Espiritualista, elaborei esse texto com perguntas e respostas.



O que é a Terapia Espiritualista?

A Terapia Espiritualista é um tipo de intervenção sistemática onde se objetiva o autoconhecimento do(a) cliente através da compreensão de si enquanto sujeito espiritual, além do material.


A Terapia Espiritualista é uma abordagem da Psicologia?

Não! O terapeuta espiritualista pode até ser um psicólogo, ou pode ter outra formação acadêmica, mas neste processo não focará nas contribuições da psicologia. Quando necessário, fará o encaminhamento a outro profissional que possa ser necessário para o(a) cliente, como um(a) psicoterapeuta, um(a) psiquiatra ou outro(a) profissional mais adequado(a) para cada situação. 

A Psicoterapia é a forma de terapia mais conhecida e difundida, absolutamente recomendável a todas as pessoas. Mas a Terapia Espiritualista possui métodos e objetivos diferentes.


A Terapia Espiritualista é baseada em que religião?

Em nenhuma religião específica. O objetivo é a descoberta, por parte do(a) cliente, enquanto ser além da matéria, independente de que religião ele(ela) acredite.


Quais são as ferramentas utilizadas na Terapia Espiritualista?

Essencialmente a construção dialógica, a escuta reflexiva e a meditação. Ocasionalmente outras ferramentas poderão ser utilizadas, como a terapia de florais, o Tarot terapêutico, entre outras.


Qual a postura do(a) Terapeuta Espiritualista?

Não diretiva. O terapeuta acredita na capacidade do(a) cliente de encontrar suas respostas, resolver seus problemas e encontrar sua própria espiritualidade e através dela sua felicidade.


Qual a periodicidade dos encontros na Terapia Espiritualista?

A combinar. Recomenda-se encontros semanais no início, seguidos por encontros quinzenais, mensais, bimestrais, de acordo com cada caso.


As informações serão tratadas com sigilo?

Sigilo absoluto. A ética deve permear o trabalho do(a) terapeuta e a relação com seu(sua) cliente.


Cliente ou paciente?

A Terapia Espiritualista não é uma área de conhecimento das ciências da saúde, por isso o termo “paciente” pode não parecer adequado. Além disso, a palavra “paciente” significa “passivo”, e em um processo terapêutico a pessoa deve se tornar ativa e protagonista de sua própria história de vida. O terapeuta atua como consultor, pois faz a transferência de conhecimentos nas ferramentas que domina. 


Quanto custa cada consulta?

O valor será combinado entre terapeuta e cliente, antes do primeiro encontro.


Onde serão os atendimentos?

Atendo em Brasília - DF. 
Ocasionalmente poderão ser feitos em locais a combinar com o cliente. Na dinâmica da Terapia Espiritualista, às vezes se faz necessário o contato com a natureza, então poderão ser agendados encontros em parques ou outros espaços públicos.

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Atendimento em Brasília - DF - Brasil.

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